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Literatura infantil: apenas para menores?

Ótimo texto, do Luiz Brás, que dá o que pensar sobre a literatura infantil!

Confira dois trechos (o link para o texto completo, está no final)!

 

Dez mandamentos da literatura infantil

1. Evitar a infantilização da linguagem e das imagens 2. Não ser professoral nem moralista 3. Evitar os estereótipos e os clichês literários e visuais 4. Não subestimar a inteligência do leitor 5. Questionar os preconceitos e as verdades prontas 6. Não fugir dos temas proibidos 7. Investir nas sutilezas e no vocabulário mais elaborado 8. Propor experiências literárias e visuais enriquecedoras 9. Saborear a boa literatura infantil brasileira e estrangeira 10. Conviver prazerosamente com as crianças

 

Para menores e maiores, sempre

Em certo momento do breve ensaio intitulado Três maneiras de escrever para crianças, C.S. Lewis aparece com uma afirmação inquietante: “uma história para crianças de que só as crianças gostam é uma história ruim”. Que absurdo é esse? Quer dizer que os livros que cativam os pequenos leitores, mas não seus pais e professores, é um livro medíocre, sem qualidades salientes?

A provocação lançada pelo autor de As crônicas de Nárnia pretende, na verdade, enfatizar a autonomia da literatura escrita para crianças. Não se trata de uma literatura menor, que serviria de suporte para a alfabetização e de escada para a Literatura maior, com inicial maiúscula, escrita para os adultos. Trata-se de um gênero literário pleno, com suas próprias convenções, e por isso diferente de todos os outros.

C.S. Lewis está apenas nos conscientizando de que o rótulo literatura para crianças disfarça uma estratégia secreta. São contos e ficções muitas vezes híbridos (texto + imagem) que, produzidos para crianças, mesmo assim não abrem mão de seduzir também os mais velhos.

 

Confira o artigo completo em:


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